quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Ninguém é o mesmo para sempre e quer a mesma coisa sempre. Mas, que essas mudanças de rota venham para acrescentar! A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nova tentativa! É um apocalipse....

Mais uma vez estou tentando criar um blog, quem sabe dessa vez eu coniga manter. É o que eu espero, não porque tenha mil assuntos mega interessantes para compartilhar, ou porque faço parte de associações ou Ong´s que defendem causas nobres e justas mas simplesmente porque sempre gostei de escrever, filosofar, discutir problemas ou apenas mostrar minha forma de pensar. Talvez eu seja só mais uma querendo dividir pensamentos, quem sabe? Enfim o nome apocalipse significa tudo aquilo que é o fim, está perdido, é inacreditávelmente bizarro. São coisas das quais me indignam, me incomodam e que quero falar. Não que siga apenas essa linha, nem eu sei o que posso estar afim de escrever amanhã. Mas já que precisava criar um nome, que seja um Apocalipse! Mas vamso ao que interessa... Mais um dia de correria em São Paulo, terça-feira, 20 de outubro. Um dia normal, rodízio do meu carro logo isso significa que entro mais tarde no trabalho, o que particularmente eu adoro pois posso dormir um pouco mais. Como de costume paro meu carro em um estacionamento algumas quadras do prédio onde trabalho e sigo a pé. Região do shoping Morumbi, Brooklin, Zona Sul. Um dia de Sol, calor mas não necessariamente um dia feliz. Atravessando a Av. a pé como faço diariamente e falando ao telefone também como faço quase que diariamente me deparo com uma sena Apocaliptica....rsss Um motoboy em cima de sua moto na calçada, um Sr. de camisa azul e quando foco melhor essa cena, Uma ARMA! Ops, sinto as pernas bambearem, o coração acelerar, e meu cerebro logo entende :PERIGO! A única coisa que consigo fazer é dizer ao telefone "tem um homem armado, é um assalto". Olho ao meu redor e vejo um casal de senhores falando: ele vai acabar atirando! Vamos! E começam a seguir na direção oposta. EU, sem muita reação os sigo olhando para trás, pernas mais bambas do que antes e ao mesmo tempo tentando explicarao telefone o que se passava. Sem entender se aquilo era de fato real. Vou andando, olhando para trás e falndo ao telefone. Quando foco a cena novamente, vejo outro personagem da cena, um Sr. de camisa branca se aproximando, me viro para frente para atravessar outra rua e vejo pessoas deitando no chão e penso, o que eu faço? Ouço a voz do outro lado da linha dizendo "Saia dai" Nisso escuto quatro disparos e respondo "estão atirando!" e a mesma voz me fala "deita no chão".. Não, não vou deitar no chão vou é correr daqui, tento correr mas minhas pernas não respondem o máximo que consigo é acelerar o passo e olho para rás..O que está acontecendo? O terceiro personagem, aquele Sr. de camisa branca, com a arma na mão atirando em direçao ao motoqueiro. Que neste instante tentou acelerar a moto, andou alguns metros e caiu. Do nada aparece um policial, enquadrando o Sr. de blusa branca? Meu Deus, e pra explicar? Fico distante sem entender com qual rapidez e lógica tudo mudou tão rápido. A situação é logo controlada pela chegada rápida de policiais..e eu ainda tremendo, boca seca e coração mais do que acelerado, volto no meu percurso, passo pela cena e não paro. A voz no meu ouvido me pergunta se eu estou bem...Não, mas estou viva! Esse foi um dia um tanto quanto esquisito. Uma arma, duas pessoas descontroladas e o risco de ganhar uma bala perdida. Prefiro minha parte em chocolate! Depois desse belo início de dia, fiquei pensativa o suficiente para ver o quanto somos frágeis, o quão rápido tudo pode estar acabado sem que tenhamos feito o que queríamos, sonhamos e lutamos. Sem ter tido a oportunidade de falar EU te amo, de dar um abraço e se despedir dos realmente importantes...Caraca, infelizmente o mundo está de ponta cabeça e nos sentimos impotentes para fazer qualquer coisa a não ser correr. Corajoso Sr. de camisa branca, não sei se corajoso ou se completamnte louco. Vai ver era um policial civil, um segurança, um doido varrido. Mas que honrrou a vontade de milhões de brasileiros em no minimo fazer um belo estrago na perta de um assaltante despresível. Um apocalipse! E a voz me acompanhou até meu trabalho, me acalmando e ainda me disse: Veja por outro lado, você foi protegida"! Pensando bem, relamente. Logo eu, desligada por natureza, andando na rua e ainda fdalando ao telefone poderia muito bem não ter reparado naquela arma no momento certo e estar bem na frente dos tiros se continuasse em frente naquele instante...Serviu para acordar!